quarta-feira, 13 de março de 2019

Álbum de Viagem: Turistando em Santa Mônica e Venice Beach

Os Estados Unidos são um destino não prioritário na minha wishlist de viagens, mas aproveitando uma passagem por Los Angeles a trabalho, fiquei mais uns dias para curtir.

Embora curta, a viagem foi surpreendente e inesquecível, quando se tem pouco tempo um bom planejamento é o melhor aliado para trazer bons momentos na bagagem.

Um parênteses: viagem internacional a trabalho é bem menos glamurosa do que parece... uma rotina de acordar cedo e ir dormir tarde, neste caso acordar literalmente de madrugada, o corpo bagunçado pela diferença de 5 horas de fuso horário, e depois emendar o dia de trabalho com jantares e after jantares no lobby do hotel. Claro que dá pra se divertir, em particular na empresa onde trabalho nestes encontros que fazemos do time América Latina, o pessoal é muito bacana e é sempre gostoso quando podemos estar juntos. Ainda assim é cansativo.

Depois de uma semana intensa de trabalho eu estava ansiosa para ver o Pacífico pela primeira vez. No sábado de manhã, após o café, fiz check out e parti para Santa Mônica.

O hotel que reservei era simples mas bem localizado, meu check in seria liberado apenas a partir das 15h e o plano era deixar as malas na recepção e explorar a área - primeira parada: praia.

A praia está em um nível um pouco abaixo da cidade, ao cruzar uma passarela sobre a avenida da orla já tive uma vista aérea e, após caminhar pela larga faixa de areia fofa, finalmente eu estava frente a frente com a imensidão azul do Pacífico.

Céu azul, mar azul, vento frio, grandes gaivotas caminhando tranquilas pela areia, bebês gaivota aprendendo a buscar comida no vai e vem do mar, correndo das ondas com suas perninhas pequenas - aquela vista me arrebatou e eu até me esqueci que estava de roupa, muita roupa, na praia pela primeira vez na vida!

A voz do Diego, meu colega de trabalho que me acompanhara nesta aventura, me trouxe de volta, caminhamos até o Píer pela faixa de areia molhada observando as gaivotinhas e algumas vezes correndo das ondas nós mesmos.

O Píer é uma construção que polui um pouco o visual, ao vê-lo imaginei que iluminado à noite poderia ser um elemento interessante na paisagem. O mar batendo na estrutura de madeira traz uma vaga lembrança de algum filme americano, talvez de terror, preferimos não arriscar atravessar ali e subimos pelo lindo piso de madeira. Sobre o Píer há um parque de diversões, lojinhas de souvenirs, barraquinhas de fast food, o marco do final da Route 66, uma enxurrada de turistas. Na ponta é possível encontrar novamente a calma em uma vista esplêndida para o imenso azul.

Santa Mônica


Retornamos para a cidade para uma visita à loja Ministry of Supply, que fabrica roupas com tecido tecnológico e depois um novo encontro com o oceano durante o almoço no The Lobster - restaurante pertinho do Píer com atendimento simpático, linda vista, opções vegetarianas no menu, vinho californiano e com direito a café "de verdade", espresso, o primeiro que eu tomava em uma semana.

Voltamos ao hotel, meu amigo precisava pegar suas malas e ir para o aeroporto. Quando o Uber partiu eu fiz meu check in, aproveitei a internet do quarto para falar rapidamente com meus pais e meu marido e saí para me aventurar mais um pouco pela região.

O Pacífico me atraiu como um ímã e eu voltei para a praia, logo escureceria e eu estava ansiosa pelo pôr do sol, mesmo que o céu estivesse com nuvens na linha do horizonte.

O sol se pondo em Santa Mônica


No domingo meu plano era caminhar até Venice Beach pela manhã e depois conhecer um pouco da cidade com o serviço de ônibus Hop on Hop off, visitar Hollywood, afinal era dia de Oscar. Fui primeiro até o Píer para mais um pouco daquela vista tão azul que se tem da ponta, tudo estava mais calmo com as lojas fechadas e pouca gente circulando, alguns pescadores. Céu e mar pareciam se fundir com a névoa da manhã.

Desci para a areia e caminhei em direção à Venice Beach, a parte descolada da praia, distante 4km dali. Fiquei impressionada com a organização e estrutura, há quadras com rede para vôlei, argolas e barras, áreas para crianças e uma pista de cimento para caminhada e bicicletas. Vi um balanço e não resisti, me balancei como uma criança, possivelmente feliz como uma na Disney.

Encontrei um quiosque aberto e parei para tomar café da manhã de frente pro mar. Encontrei novamente um espresso de verdade, ao som de Frank Sinatra, parecia que a "América" estava se esforçando para conquistar meu coração tão cético dos seus encantos.

A temperatura foi ficando mais amena sob o sol e chegando em Venice Beach eu já estava sem casaco, sem tênis com os pés na areia. Foi em Venice Beach que eu pus os pés na água gelada e resolvi que não teria nem Holywood nem mais nada neste dia, pois nada era mais urgente do que caminhar tranquila por aquela areia desfrutando aquele azul.

Então caminhei sem pressa, relaxando com a vista do horizonte amplo, o som do mar, curtindo um momento de solidão e silêncio depois da semana tumultuada de pessoas e palavras.

Surfistas, famílias, turistas, gaivotas e eu recolhendo conchas para levar de lembrança. Lavei os pés cheios de areia em um chuveiro na orla, entrei descalça no banheiro público, misto, tamanha a limpeza. De volta ao asfalto, percorri a boardwalk - uma espécia de calçadão - os artistas e hippies começavam a montar suas banquinhas. Um senhor me chamou, queria ler minha sorte em suas cartas seguras pelo peso de pedras coloridas. Conversamos um pouquinho, eu sorri e amavelmente recusei, minha sorte já era incrível, eu não precisava saber mais nada. A buena vibra de Venice Beach me encantou e eu me surpreendi pensando que vou querer voltar a caminhar naquela areia.


Alerta de tsunami e uma kombosa alugando pranchas de surf
 









terça-feira, 5 de março de 2019

Passeio Aéreo no Grand Canyon

Aproveitando uma viagem a trabalho fiquei uns dias a mais para conhecer o Grand Canyon - como eu tinha apenas 1 dia optei pelo passeio aéreo, partindo de Las Vegas: Bom, Bonito e CARO! Mas é um investimento que vale a pena, especialmente para quem não tem tempo para um tour mais detalhado.

Após uma extensa pesquisa - li vários depoimentos, blogs, avaliações no Tripadvisor, existem diferentes tipos de passeio - escolhi o Grand Voyager Expedition com a empresa Papillon. Este passeio é bem completo e achei mais interessante que o mais popular, que é apenas helicóptero com piquenique. A diferença de preço é relativamente pequena (menos de USD 100) mas no passeio mais barato o tempo no Grand Canyon é de cerca de 30 minutos, enquanto no mais completo são horas, com a oportunidade de ver mais de perto e ainda subir o rio Colorado de barco.

Vista em Guano Point

O site da Papillon é bem fácil de navegar e obter informações, existe página em português e é possível ver disponibilidade de datas, preços e reservar online. A confirmação da reserva vem por email, em inglês. Eles pedem para confirmar por telefone 24h antes.

O tour sai do aeroporto de Boulder, uma cidadezinha próxima a Las Vegas.

O Trajeto

Marquei meu passeio ao meio dia. Mesmo sendo um passeio de meio período foi importante eu ter reservado o dia todo pois são várias etapas. A van me pegou no hotel às 10h40 e eu retornei às 18h15.

1. Traslado hotel-aeroporto - ficando em algum hotel na Strip o traslado para o aeroporto é gratuito, leva mais tempo para chegar lá porque a van vai passando nos hotéis para pegar as pessoas, mas é bem prático. Na hora da reserva do passeio, é possível ver uma lista dos hotéis incluídos.

2. Aéreo em avião - vôo panorâmico até o Grand Canyon, viajamos de monomotor de 10 lugares, todos os lugares são janela e na ida é melhor sentar-se à esquerda do avião, a vista é melhor. Eu me sentei à direita na primeira fileira e pude acompanhar o trabalho do piloto e os painéis de navegação, o que eu adorei. Tirei umas fotos fantásticas do alto, a janela do avião é bem grande.

  

3. Helicóptero - é o que nos leva até dentro do Canyon, o helicóptero tem 3 lugares e como eu estava sozinha viajei com um casal. Me sentaram na frente, ao lado do piloto, a vista foi fantástica pois a janela é bem maior do que a de trás. Descer no Canyon é uma experiência que ficará gravada na minha memória, sensacional!

 


4. Barco - o passeio pelo rio Colorado é curto, mas é tempo suficiente para admirar de perto a imensidão do Canyon. O brilho do sol no ondulado da água cor de argila e o contraste do céu azul no colorido terracota me deram uma incrível uma sensação de paz... Não é permitido perambular muito pela região, pois é uma reserva. Leve nozes no bolso para alimentar os esquilos!


Navegando no Rio Colorado


5. Helicóptero de novo - mais uma vista de tirar o fôlego quando voltamos para o topo do Canyon.

6. Ônibus - há serviço hop on hop off no local e este passeio nos permitiu parar em dois pontos: no Eagle Point, local onde fica a Skywalk (depois de ler as avaliações e ver me inteirar mais sobre este passeio optei por não fazê-lo) e Guano Point.

7. Avião de novo - retorno para o aeroporto Boulder.

8. Traslado aeroporto-hotel

Com que Roupa eu vou?

Minha visita foi dia 25 de Fevereiro à tarde, a temperatura estava variando entre 1C e 15C e eu fui de calça jeans, tênis, camiseta manga longa e um casaco quentinho de inverno, comprido. Foi na medida, não passei frio nem calor (o sol esquenta bem).

Priorize o conforto e a mobilidade, importante sapatos para terreno acidentado.


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Esticando a Viagem a Trabalho - Garota eu vou pra Califórnia!


Vista da praia de Santa Mônica, próximo ao Pier - o imenso azul do Pacífico me encantou

Apareceu mais uma oportunidade de repetir a deliciosa combinação trabalho/férias e este é o roteiro que eu planejei - depois eu volto para contar como foi.

  • Período da viagem (trabalho): 18 a 22 de Fevereiro de 2019
  • Destino: Irvine - Califórnia
  • Dias extras planejados: 4 dias (1 fim de semana + 2 dias de férias)

Esta será minha primeira ida aos Estados Unidos, que é um destino não prioritário na minha lista de desejos... a top atração deste país para mim é o Grand Canyon, então como estarei ali pertinho, é ele mesmo que eu vou encaixar na programação.

Meu roteiro começa por estabelecer quantos dias eu vou poder ficar a mais, nesta situação os fatores que contam são tempo, orçamento e principalmente os preços de passagem que eu vou encontrar, pois não dá pra encarecer para a empresa...

A empresa onde trabalho tem um sistema online e posso buscar vôos com autonomia, mas caso a sua não tenha esta facilidade vale buscar em sites como o Decolar para ter uma noção.

Primeiro eu busquei passagens ida e volta nas datas "corretas" para ter uma base do preço, já que não vou poder escolher nada que custe mais caro.

A ida a Irvine é por Los Angeles, como vou andar pela região e tenho até amigos morando lá que eu gostaria de visitar, além de São Paulo - Los Angeles - São Paulo, incluí na pesquisa as combinações:

  • São Paulo - Los Angeles // Las Vegas - São Paulo
  • São Paulo - Los Angeles // San Francisco - São Paulo
  • São Paulo - Los Angeles // Miami - São Paulo

Como estarei sozinha preferi complementar os trechos com aéreo, em vez de me aventurar de carro. Pretendo usar minhas milhas para reduzir custos de transporte e também hospedagem.

Com estas opções de busca encontrei várias opções e pretendo escolher uma que tenha um custo inferior do que custaria a passagem para eu ir e voltar só para a semana de trabalho - afinal se for bom pra mim e bom pra minha empresa é melhor ainda, não?!

Grand Canyon - meu destino principal neste passeio

Comecei a planejar os dias de férias por este passeio, afinal é o meu maior objetivo.

Devido ao pouco tempo, escolhi o passeio Bom, Bonito, Rápido e... Caro!
Vou visitar o Grand Canyon de helicóptero. Este passeio custa em média US$400 nestas datas e eu vou precisar sacrificar outros custos pois o orçamento está apertado.

Após uma extensa pesquisa - li vários depoimentos, blogs, avaliações no tripadvisor - escolhi o passeio Grand Voyager Expedition com a empresa Papillon. Este passeio de 1 dia é bem completo e achei que vale mais a pena que o passeio mais popular. A diferença de preço é relativamente pequena (menos de USD 100) mas no passeio mais barato você passa 30 minutos no Grand Canyon, enquanto no mais completo você passa horas e tem a oportunidade de ver mais de perto e ainda subir o rio Colorado de barco.

Vou contar sobre esta experiência quando voltar da viagem: veja dicas do passeio neste post.

Como ficaram as datas e roteiro base:

  • Ida - São Paulo - Los Angeles dia 17
  • Volta Las Vegas - São Paulo dia 26
  • Dias 23 e 24 Los Angeles
  • Dia 24 ida para Las Vegas (fim da tarde)
  • Dia 25 Grand Canyon durante o dia, Las Vegas à noite

Economia usando milhas

Fiz uma continha dos valores de hotéis e passagem aérea interna em R$ e em milhas para ver como eu economizaria mais. Mesmo usando a opção de pagamento misto milhas + dinheiro para um dos hotéis valeu a pena.

Minha passagem interna nos Estados Unidos, de Los Angeles para Las Vegas, também emiti usando milhas. Tinha a opção de usar 7.000 milhas mas as datas e horários não serviam muito bem ao meu roteiro, então foi preciso investir um pouco mais, ainda assim vale a pena porque é uma economia.

Hotéis

Nunca economizo em hotel nas minas viagens, acredito que estar bem localizado compensa porque a gente ganha tempo e economiza em transporte. "Boa localização" é relativo, a ideia é buscar o melhor custo benefício com base no que você quer visitar.

Nesta viagem pus à prova este meu pensamento pois encontrar hotel barato para minha noite em Los Angeles foi bem difícil! No fim eu cedi e paguei caro mesmo, concluí que não queria abrir mão de estar pertinho do que mais me interessa por lá, que é ver o Pacífico pela primeira vez e ainda com direito à por do sol de cartão postal: vou ficar em Santa Monica, bem pertinho do pier. O hotel é simples mas bem localizado.

Em Las Vegas escolhi o hotel a partir da lista do Smiles pois a ideia era pagar com milhas, restringi a lista para os localizados na Strip pois nesta região o traslado do passeio para o Grand Canyon é incluído, ou seja sem preocupação e sem custo extra.

De novo não escolhi o mais barato, mas aquele que vai me deixar "na cara do gol" para eu ver alguma coisa de Las Vegas em praticamente 1 noite.

Finanças

  • Passeio Grand Canyon USD 419 = R$ 1.660 + 99 de IOF
  • Passagem Los Angeles-LasVegas = 15.000 milhas + R$ 67,57 de taxas
  • Hotel LAX  USD 200 = R$ 795 + 47 de IOF
  • Hotel LAS 26.000 milhas + R$ 203,98 e vou pagar uma taxa de USD 70 no check in - descobri que esta taxa é praxe em Las Vegas e existe para todos os hotéis, com alguma variação de valor
  • Refeições - gastei uma média de US$ 30 por refeição, alguns preços para referência (25 Fev 2019):
    • Garrafa de água: US$ 3 na máquina do hotel, de US$ 5 a US$ 6 em restaurantes e lanchonetes
    • Taça de vinho em restaurantes a partir de US$ 11
    • Salada (porção para uma pessoa, para mim serviu como jantar) média de US$ 13
    • Prato principal em restaurante média US$ 25
    • Café espresso com leite de US$ 5 a US$ 6
    • Copo de fruta com iogurte para o café da manhã de U$ 5 a US$ 7
    • Taxa de serviço em média é 18%











domingo, 13 de janeiro de 2019

Natal em Roma - Roteiro de 5 dias testado e aprovado por Desiree

Enquanto as jovens cidades do Novo Mundo contam décadas e séculos, a Città Eterna coleciona eras, milênios. Toda esta bagagem se traduz em uma mescla perfeita de passado e presente. Em Roma a gente vê todas as épocas de forma tão natural que a sensação é mesmo de eternidade, Roma é atemporal.

Costumo dizer que não preciso conhecer todas as cidades do mundo para saber que Roma é a minha favorita! Estive ali pela primeira vez no ano 2000 - ano do jubileu da Igreja Católica - e a encontrei fantástica com suas igrejas e monumentos todos limpos para a ocasião. Foi amor à primeira vista e desde então já voltei a visitá-la 4 vezes e ainda pretendo voltar tantas vezes quantas eu puder...

Aproveitando uma folga prolongada de final de ano, minha querida amiga Desiree escolheu este destino para visitar nesta época tão especial.

Garota esperta e descolada que é, ela logo achou um belo, bem localizado apartamento no Airbnb e um roteiro bacana no blog Eduardo e Monica.

De quebra me indicou um app que eu simplesmente AMEI e pretendo testar na próxima viagem: Maps Me - funciona offline e permite que você marque os pontos que vai visitar, facilitando muito a organização de cada dia da viagem, para não perder nadinha.

Transporte Aeroporto - Apartamento

Ela estava hospedada no bairro Trastevere e seguindo as orientações do Ricardo Freire, no super blog Viaje na Viagem, ela viu que ficava cerca de 22 Euros o transfer até lá, contra 14 Euros do Leonardo Express (trem que vai do Aeroporto Fiumicino até a Estação Termini) + o taxi de lá até o apartamento, que certamente não seria menos que 10 Euros.

Rotina Fitness

A Desi é uma musa fitness e vive à base de "fé e whey protein" então ela encontrou uma academia local com bom custo benefício (17 Euros a semana) - Farnese Fitness Gym - para treinar enquanto esteve por lá e manteve a dieta comprando comida no Carrefour mais próximo.

Mesmo se você não faz uma dieta específica, comprar comida no supermercado e cozinhar é uma boa opção para economizar na viagem, isso se você conseguir resistir à deliciosa culinária local!

Roteiro de Viagem

A viagem começou dia 21 de Dezembro e ela passou o Natal por lá, eu dei uma revisada no roteiro e incluí apenas algumas igrejas - em Roma, assim como na Itália toda, há muita arte dentro das igrejas então considero importante visitar ao menos as "essenciais" fora a Basílica de San Pietro no Vaticano:

  • Santa Maria degli Angeli e dei Martiri - fica na Piazza della Repubblica, incrustrada nas  ruínas das Termas de Diocleciano, o visual externo é único. O arquiteto responsável por esta maravilha dispensa apresentação: Michelangelo
  • San Pietro in Vincoli - nos arredores do Colosseo esta igreja modesta, se comparada a tantas outras, é o lar de ninguém menos que Moisés, obra prima de Michelangelo
  • Santa Maria in Trastevere - tem mosaicos belíssimos do século XIII
  • Basílica San Paolo Fuori le Mura, na piazzale San Paolo - tem um impressionante mosaico na fachada externa e o interior é bem interessante pois foi reconstruído após um incêndio, mantiveram o que foi possível salvar dos revestimentos originais e acrescentaram novos materiais, a mistura de alabastro e mármores coloridos é incrível
  • Basílica Santa Maria del Popolo - vale a pena entrar para apreciar esculturas e pinturas de artistas célebres: Rafaello, Bernini, Caravaggio
Arco di Constantino - photo by Desiree 


Vamos ao roteiro dia por dia:

DAY 1
  • Coliseu - compre seu ticket antecipado com desconto no Coop Culture - por fora é possível apreciá-lo sem custo e eu recomendo dar a volta toda, com calma, para vê-lo de vários ângulos. Tem pessoas que falam na bad vibe dos talvez milhares de cristãos ali devorados por leões e outras selvagerias praticadas na época... eu amo o Coliseu e costumo focar no lado positivo, se construído hoje seria um verdadeiro feito arquitetônico, imagine então tendo sido construído em 80 d.C
  • Arco di Constantino - fica bem ao lado do Coliseu em via pública, é possível apreciá-lo sem custo
  • Foro Romano - é a região de onde se governava a Roma antiga e fica ali ao lado do Coliseu e inclusive o ingresso é válido para as duas atrações. Eu recomento visitar a Casa de Augusto, Domus Augusti - trata-se da casa onde morou Augusto, o primeiro imperador Romano (de 27 a.C a 14 d.C).  Os afrescos preservadíssimos em alguns cômodos são de arrepiar
  • Mercati & Foro di Traiano - no caminho entre o Foro Romano e o Altar da Pátria este sítio arqueológico pode ser visto, o Museu tem ingresso cobrado
  • Altare della Patria - Monumento Vittorio Emanuelle - é uma construção nova, branca e bela que contrasta com a paisagem histórica. Vittorio Emanuelle foi o primeiro Rei da Itália depois da sua unificação no final dos anos 1800 e o monumento foi construído no início do século XX. Suba e veja a vista panorâmica espetacular da cidade
Vista do Altare della Patria - photo by Desiree

  • Piazza del Campidoglio
    - situada em uma das 7 colinas de Roma, o formato atual foi idealizado por Michelangelo. A parte posterior da Piazza tem um bela vista do Coliseu e do Foro, a praça tem esculturas lindas, com destaque para a de Marco Aurélio - réplica, a original encontra-se no Museo Capitolino
  • Teatro di Marcellus - anfiteatro muito bem preservado que vale a visita, foi idealizado pelo Imperador Augusto e pode ter sido um modelo para o Coliseu
  • Circo Massimo - tudo é uma questão de ponto de vista, o roteiro original que a Desi encontrou tinha a anotação de que este ponto era dispensável pois não há muito o que ver. Pois para mim é um marco, quando o avistei pela primeira vez, de dentro do ônibus turístico que me levou a Roma pela primeira vez, no ano 2000, e vi pessoas caminhando, sentadas na grama, lendo um livro, me arrepiei de pensar que ali circulam pessoas desde o século VI a.C. Era o local de práticas esportivas diversas e corridas de bigas e em 2016 foi aberta para visita uma escavação de parte da estrutura de arquibancadas para os espectadores destes eventos esportivos
  • Bocca della Verità - me decepcionou um pouco quando finalmente a visitei na terceira ida à Roma...mas dizia a lenda que a pessoa que falasse uma mentira com a mão dentro da boca teria sua mão devorada. Paga-se 2 Euros para tirar foto
  • Em frente à Bocca, em uma praça ficam as ruínas dos Templos de Portuno e Ercole Vincitore
  • Ponte Palatino - procure pelo pedacinho que sobrou da original, conhecida como Ponte Rotto
  • Isola Tiberina - esta ilhota fluvial é um espaço dedicado à medicina desde 289 a.C e pode ser apreciada de "frente" pela ponte Garibaldi. Particularmente gosto da Ponte Fabrício, em alguma delas recomendo descer as escadas para ver o rio de perto
  • Basílica Santa Maria in Trastevere - uma das mais antigas igrejas de Roma com belos mosaicos do século XIII. Dirija-se até esta igreja pela Via della Lungaretta, que é bem pitoresca. Nos arredores da Basílica há diversos restaurantes, uma boa parada para jantar
  • San Pietro in Montorio - igreja constuída em um local onde a construção mais antiga remonta ao século IX, famosa pelo Tempietto, um túmulo decorativo considerado uma obra prima arquitetônica da sua época, o Renascimento
DAY 2
  • Vaticano - parada mais que obrigatória em uma primeira visita a Roma, ainda que você não seja Católico, pois as obras de arte por ali são espetaculares
  • Via della Conciliazone - local indicado pelo blog Eduardo e Monica como ideal para foto do Vaticano, vou conferir na minha próxima visita
  • Castel Sant'Angelo - construído por volta de 123 d.C. como mausoléu para o Imperador Adriano. A fortificação foi utilizada para diferentes fins ao longo dos seus incríveis quase 2 milênios
  • Palácio da Justiça - ao lado do Sant'Angelo fica a Suprema Corte de Roma, edifício lindo
  • Ponte Umberto I 
  • Piazza Navona - uma das mais incríveis da cidade com sua Fontana dei Quattro Fiumi, belíssima fonte esculpida pelo artista barroco Bernini, representando os quatro continentes por seus rios principais: Danúbio (Europa), Nilo (África), Ganges (Ásia), Prata (América). Ainda há outras duas belas fontes, muitos edifícios lindos, igrejas e artistas na praça vendendo suas criações
Detalhe da Fontana dei Quattro Fiumi

Detalhe da Fontana di Netuno na Piazza Navona
Netuno, o homenageado nesta fonte na Piazza Navona

  • Pantheon - um dos principais pontos turísticos de Roma, não deixe de pesquisar sobre ele antes da visita para saber apreciar os detalhes
  • La Casa del Caffè Tazza D'Oro - parada obrigatória para coffeelovers!
  • Piazza di Monte Citorio - esta praça relativamente simples ostenta um obelisco egípcio levado para Roma pelo Imperador Augusto
  • Colonna di Marco Aurelio ou Coluna Antonina - Os romanos tinham o costume de erguer arcos e colunas comemorativas, esta é muito interessante toda esculpida
  • Fontana di Trevi - a mais importante, a maior, a mais conhecida, a mais icônica, a mais TUDO das fontes barrocas italianas! Reveja ou veja pela primeira vez a cena de La Dolce Vita onde Silvia (a beldade Anita Eckberg) se banha na fontana sob o olhar de Marcello Mastroiani, que a segue - uma das cenas mais lindas do cinema P&B. Vale a pena visitar a fonte durante o dia e também à noite, para vê-la iluminada
  • Piazza di Spagna - também icônica pela sua escadaria e a fonte em forma de barcaça ficou conhecida por esse nome por causa da localização da embaixada da Espanha (Spagna = Espanha)
Fontana di Trevi à noite - photo by Desiree
Fontana di Trevi à luz do dia


DAY 3 

Sou aquele tipo de turista que gosta de perambular e descobrir os lugares sem muita assistência, mas o Vaticano é um daqueles lugares que vale a pena fazer um tour guiado ou pelo menos com áudio. Tudo por ali é cheio de história e simbolismo e é bem interessante conhecer mais a fundo.
  • Capela Sistina - é o ápice da pintura renascentista pelas mãos dos maiores artistas da época, de um valor artístico que transcende o seu simbolismo religioso
  • Piazza San Pietro - separe um tempo para descobrir os vários ângulos 
  • Basílica San Pietro - construída no local onde acredita-se que São Pedro tenha sido sepultado, o interior da "mãe das Igrejas" é magnífico, cheio de detalhes e obras de arte. Por um acesso externo é possível subir na cúpula (custo de 8 Euros)
Para quem gosta de arte recomendo a visita ao Museu, neste caso é prudente separar o dia todo para fazer um tour mais detalhado do Vaticano.
  • Piazza del Popolo - instalada onde era a entrada da cidade nos tempos do Império, a praça exibe mais um obelisco egípcio e ainda tem a Basílica Santa Maria del Popolo 
  • Galleria Borghese - no acervo do Museu há obras importantes de célebres artistas, como todo museu minha sugestão é pesquisar antes os museus do seu destino e selecionar aqueles que contém as obras que você deseja apreciar. Planejar uma visita a um museu é essencial e hoje quase todos possuem site, assim você já chega sabendo onde está o que você deseja ver. O ingresso para a Galleria Borghese custa 15 Euros
  • Jardins da Villa Borghese - atualmente um parque aberto ao público e o acesso é gratuito, este jardim inglês é um bom passeio para os amantes da natureza
  • Via del Corso - é a Champs-Élysées de Roma, cheia de lojas e bem bonita em época de Natal pois é decorada com luzes

DAY 4 
  • Obelisco Sallustiano - mais um obeslico egípcio levado a Roma na ocasião da conquista do Egito pelo Império, note que estes obeliscos todos são de puro granito
  • Piazza Barberini - a esta altura você já viu muitas fontes em Roma e pode pensar que a Fontana del Tritone, localizada nesta praça, será apenas "mais uma"  - acredite, ela vai tirar seu fôlego! Linda obra de Bernini (1643) considerada por muitos a fonte mais bela de Roma e homenageia o Tritão, semi deus marinho na mitologia grega, filho de Poseidon
  • Le Quattro Fontane - é um cruzamento de duas ruas que tem em cada uma das suas esquinas uma fonte. Construídas entre 1588 e 1593, elas representam o Rio Tibre (que corta Roma, o Rio Arno (que corta Firenze, na Toscana), Diana a Deusa da Castidade e Juno a Deusa da Força
  • Fontana dell'Acqua Felice - também conhecida como Fonte de Moisés, é enorme e linda, marca o final de um aqueduto e foi construida no final dos anos 1500. Recebeu o nome Acqua Felice em homenagem ao Papa Sisto V (Felice Peretti). Felice significa Feliz
  • Fontana delle Naiadi - construção do início do século XX, a fonte representa as náiades, que são ninfas na mitologia, esculpidas em bronze. As poses sensuais provocaram polêmica na época
  • Basílica Santa Maria degli Angeli - incrustrada nas Termas de Diocleciano, esta igreja foi projetada pelo grande Michelangelo sob encomenda do Papa Pio IV e eu considero parada obrigatória pois ela é muito diferente de todas as outras igrejas de Roma
  • Termas de Diocleciano e Museo Nazionale Romano - construídas em 298 d.C as termas eram a maior casa de banhos de Roma. No início do século XX o Museu foi instaldo no complexo
Ao término deste dia você estrá ao lado da Estação Termini. Se ainda tiver um tempinho vale conferir a Porta Tiburtina e as Torres dell'Acqua, fragmentos de uma das antigas muralhas da cidade.

Bica de água potável - photo by Desiree
Há várias espalhadas pela cidade e você
pode reabastecer seu squeeze gratuitamente





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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Hospitalidade com os visitantes

Viajar é uma delícia, mas nem precisa ir muito longe para conhecer lugares novos - na nossa própria cidade e seus arredores sempre há um passeio bacana para fazer.

Receber visitantes é uma boa oportunidade de turistar "em casa". Não importa se são amigos ou colegas de trabalho, se ofereça para levá-los para um giro na cidade e aposto que você vai descobrir algum lugar legal que você também não conhece, ou, pelo menos, verá aquele ponto turístico manjado com outros olhos.

SESC Paulista - levei um colega de trabalho argentino que estava visitando São Paulo e aproveitei para conferir este mirante pela primeira vez. A entrada é livre, tem um café no último andar e a vista é linda.

Algumas dicas para ser um bom anfitrião:


1. Procure saber o que o seu visitante gostaria de ver ou suas preferências. Se não conseguir, selecione os lugares para visitar com base no que você gosta, afinal a perspectiva pessoal é sempre interessante.

2. Pesquise uma ou duas informações interessantes sobre os locais a serem explorados, o objetivo não é ser um guia turístico e saber detalhes, apenas uma ideia geral ou uma curiosidade.

3. Prefira restaurantes do dia a dia do que os muito frequentados por turistas, é uma oportunidade do seu visitante experimentar os hábitos locais.

3. Confira a previsão do tempo ao programar atividades ao ar livre.

4. Tenha plano A e B para eventualidades.

Veja algumas ideias para passeios rápidos com visitantes em São Paulo neste post.


Já levou algum visitantes para passeio em sua cidade? Conte como foi, comente este post!

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Viagem a trabalho: dicas para aproveitar sem dar gafes

Para quem não viaja a trabalho certamente parece maravilhosa a ideia de ir para algum lugar legal, exótico, com tudo pago pela empresa... mas a realidade não é lá tão glamurosa!

Só quem trabalha longe de casa sabe o quanto pode ser dura esta vida.
Eu particularmente gosto, desde que não seja frequente, aí sim me parece uma boa quebra de rotina.

Para a empresa uma viagem representa um custo, então naturalmente o tempo será otimizado, um lindo termo corporativo que significa uma agenda preenchidíssima com visitas, encontros e reuniões.

Para o viajante o trabalho começa antes da viagem (isso mesmo!) resolvendo o maior número de assuntos possível. Durante os dias que está fora os horários são mais flexíveis, muitas vezes o dia se estende para um jantar de negócios e não acaba ao chegar ao hotel, pois ainda é comum ter que abrir o computador e dar uma olhada em emails e temas pendentes. O pós também é puxado, com a organização do que ficou pendente e o processamento de tudo o que foi realizado durante a viagem.

Vale lembrar que o objetivo em uma viagem corporativa é trabalhar, então é necessário um mínimo de bom senso.

5 regrinhas de ouro para evitar gafes:


1. Vista-se como você costuma se vestir no trabalho regularmente, em viagens com tema mais descontraído consulte ou pergunte qual o dress code aos organizadores e, mesmo que seja casual, dê um tom mais formal ao seu look.

2. Seja flexível com suas rotinas e esteja disponível para jantares ou atividades sociais que a empresa e a equipe local organizarem, não é nada educado recusar dizendo que está cansado, que precisa ir para a academia do hotel, que marcou um passeio ou encontro com um amigo que mora lá...

3. Se interesse pela cultura local, especialmente a gastronomia, e novamente seja flexível, não aborreça as pessoas com dietas mirabolantes, salvo restrições alimentares de ordem médica (nestes casos convém avisar antes). Se a viagem for para um destino exótico, pesquise antes para conhecer os costumes locais.

4. Moderação nos jantares e festas de confraternização, se você é super extrovertido e festeiro lembre-se que tudo ali é ambiente corporativo, logo menos é mais: menos bebida, menos animação, mais postura.

5. Só leve acompanhante se previamente autorizado pela empresa e não falte em nenhum compromisso social com a desculpa de ir jantar ou passear a dois.

Mas nem tudo é trabalho e com boa disposição dá para aproveitar sim!

Algumas dicas para aproveitar os momentos livres da sua viagem de trabalho:


1. Acorde um pouquinho mais cedo do que o normal e faça uma caminhada nas proximidades do hotel, é um excelente momento para curtir o local em vez de se exercitar na monotonia de uma esteira.

Trabalhei 5 dias em Punta de Este no ano passado e apesar do cansaço valeu a pena
acordar cedinho para caminhar com este visual

2. Se estiver sem compromissos para o jantar, vá a um restaurante fora do hotel. Hotéis urbanos costumam ser localizados em regiões cheias de opções, peça uma indicação na recepção e não tenha medo de ir sozinho.

3. Aproveite a piscina ou o spa, se você estiver hospedado em um hotel com mordomias - mas atenção para não incluir o serviço no reembolso apresentado para a empresa!

4. Estenda a sua viagem - se houver esta possibilidade, fique um pouco mais, esticando para passar um fim de semana por exemplo, desde que isso não represente um custo extra para a empresa. Verifique com os organizadores da viagem se o retorno pode ser marcado para outra data sem aumento de custo da passagem. Caso o hotel seja muito isolado ou muito caro, você pode mudar para um hotel mais econômico no centro da cidade.


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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Dicas para arrumar a mala - o que levar?


Arrumar as malas para partir para uma nova aventura é uma sensação deliciosa, quando chegamos neste ponto já dá até para sentir um friozinho na barriga... para que este friozinho não seja de TERROR, aqui vão algumas dicas para não passar nenhum sufoco, afinal quem nunca sentou numa mala pra conseguir fechá-la?

Muitos viajantes concordam que o tamanho da mala diminui conforme aumenta o número de carimbos no passaporte. A cada viagem levo menos roupas, mesmo assim ainda acabo voltando com alguma peça que não usei.

A experiência nos faz aprender que comodidade e praticidade facilitam muito a vida em uma viagem, e isso vale tanto para as malas quanto para as roupas que vão dentro delas! Contar com um espacinho extra para trazer lembranças e presentinhos também é uma delícia, afinal a mala da volta é a mais difícil de arrumar e a gente pensa como foi que coube tudo na ida?

Como muitas vezes viajo sozinha, aprendi a levar apenas o que eu consigo carregar e mantenho esta regrinha até quando vou acompanhada – o marido agradece, afinal ele não vira carregador de malas!

Photo by Rui Silvestre on Unsplash

A ESCOLHA DA MALA

O tipo de mala ideal vai depender do estilo da viagem, pense no seu roteiro e decida se um mochilão ou uma mala de rodinhas é mais conveniente. Seja qual for o tipo, invista em malas duráveis, resistentes e leves, mas não caríssimas porque acidentes acontecem. 

Viajando de avião, atente para as quantidades, peso e dimensões permitidas (especialmente para bagagem de mão) para evitar surpresas na hora de embarcar. As regras variam um pouco de acordo com o destino, a Cia Aérea e a tarifa da passagem, é bom consultar sempre. A média para bagagem de mão é 50 x 30 x 25 cm (altura x largura x profundidade) e se você ultrapassar pode ter a sua mala despachada e até ter que pagar um adicional por isso.

Para viagens internacionais de até 15 dias recomendo duas malas: 1 despachada de tamanho médio (quanto maior mais pesada ficará depois de cheia) e 1 de mão, ambas com rodinhas 360°.
Visitando a Europa cuidado com o tamanho e o peso, pois você pode se deparar com hotéis sem elevador e sem ajuda para subir e descer malas – sim isso acontece mesmo em hotéis bons e em capitais.

Se você for se deslocar de trem pela Europa há bastante local para bagagem, é comum isso por lá, mas lembre-se que você terá que levantar a mala do chão para subir e descer do trem, então quanto mais leve melhor.

O QUE LEVAR NA BAGAGEM DE MÃO

Baterias, pilhas, líquidos, pós e medicamentos podem ser levados mas é bom sempre consultar as restrições no site da Cia Aérea, pois isso muda de tempos em tempos e de acordo com o destino.

Notebook, smartphone, tablet, câmera fotográfica sempre na bagagem de mão. Lâminas e objetos pontiagudos nunca, isqueiros apenas em tamanho pequeno, líquidos na menor quantidade possível e apenas em frasquinhos pequenos.

Coloco sempre uma troca de roupa, assim se a mala despachada for extraviada não será o “fim do mundo”!

QUE TIPOS E QUANTIDADES DE ROUPA LEVAR

Isso vai depender do seu destino, duração e objetivo da viagem, estação do ano, claro. Mas alguns princípios básicos servem para qualquer ocasião.

1. Leve roupas que combinam entre si para ter opções. Aquela blusa que você ama mas combina só com uma calça e um sapato específico precisa ficar em casa. 

2. Dedique um tempo planejando, leve em consideração as atividades e lugares que você irá visitar. Levar roupas a mais apenas para ter opções, na prática significa peso extra desnecessário. 

3. A roupa na mala amassa, portanto leve as peças mais práticas. 

4. Separe a roupa de viajar, especialmente em viagens longas de avião. Você precisará de uma roupa confortável e quentinha, à noite o avião costuma ser friozinho. E que não amasse muito, para você chegar apresentável no seu destino!

5. Divida as roupas por tipo e por "camada": 
  • Partes de cima - geralmente sujam mais que as de baixo
  • Partes de baixo - geralmente sujam menos e você precisará de uma quantidade menor
  • Camadas de cima - geralmente sujam menos
  • Camadas de baixo - geralmente sujam mais e você precisará de mais peças para troca

6. Coloque toda a roupa que você pensa em levar sobre a cama e monte mentalmente os conjuntos, pensando em cada dia do seu roteiro o que você vai usar. Além de ajudar a não deixar nada pra trás, isso te ajuda a poupar tempo e dúvidas na hora de se vestir durante a viagem.

7. Sapato ocupa um espaço danado, este item deve ser o mais bem planejado. Seja coerente com as atividades que você vai realizar durante a viagem e evite excessos. Costumamos andar bastante em viagens, priorize o conforto. Os pares selecionados devem combinar com a maior quantidade de roupas escolhidas possível. Separe o sapato maior e mais pesado para viajar (bota por exemplo) desde que ele seja confortável. Prepare-se para ter que tirar o sapato no raio x, frequentemente acontece.

8. Livre-se da roupa suja - para viagens longas costumo levar meias e lingerie velhinhas, que eu descarto após usar. Não é lá muito romântico para uma viagem a dois, mas é prático, particularmente detesto trazer esse tipo de roupa suja de volta pra casa! 

MALA DE INVERNO

Arrumar uma mala para destinos gelados pode ser um desafio, mas é possível se virar com pouca roupa. Lembre-se que países frios costumam ser preparados para baixas temperaturas e todos os locais fechados têm calefação, então é necessário vestir-se em camadas práticas pois entrar e sair dos lugares significa por e tirar roupa.

Acessórios essenciais, masculinos e femininos:
  • Luvas - dê preferência às de couro ou lã natural, não sintética, e com trama fechada, que seguram melhor o calor. Vale a pena investir em um par com a ponta dos dedos emborrachada para conseguir tocar a tela do celular, isso ajuda na hora de tirar fotos em locais abertos sem se congelar.
  • Echarpe - mesmo para baixas temperaturas, gosto das de algodão, a fibra natural segura bastante o calor e este tipo de echarpe é versátil e ocupa menos lugar na mala. Para as mulheres é um acessório útil para variar o look nas fotos.
  • Gorro - mesmo que você não costume usar, em baixas temperaturas um gorro faz a diferença.
  • Meia de lã - é fácil encontrar meias 3/4 de lã em lojas especializadas e lojas esportivas como a Decathlon.
  • Meia calça ou legging - ajuda muito as mulheres, lembre-se que jeans não esquenta nada, a meia calça fio 80 por baixo ajuda a esquentar. Homens friorentos podem levar ceroula.
Economize em casaco, escolha apenas 1 longo, de pluma, impermeável, de cor escura, é o suficente.
Se não resistir a levar o segundo, que ele seja curto e mais leve.

A menos que você vá para locais específicos, como estação de ski, a roupa ideal para baixas temperaturas terá ao menos 3 camadas.
  • Camada 1 - a que você veste por baixo de tudo. Invista em blusas térmicas de manga longa para a camada de baixo e leve trocas suficientes. Para as pernas leve meias fio 60 ou 80 e leggins, ceroula para homens.
  • Camada 2 - é a que vai aparecer quando você entrar em algum lugar fechado e tirar o casaco. Varie o tipo de blusa, mais ou menos quente, para poder se adaptar melhor às temperaturas. Esta camada suja menos e você pode levar em menor quantidade, dá para usar a mesma mais de uma vez.
  • Camada 3 - vai por cima de tudo e você usará apenas em lugares abertos. Invista em um bom casaco, impermeável e com gorro, pois ele será a garantia de que você vai resistir ao clima frio e andar tranquilamente em locais abertos. Casacos com pluma são ideais.
Sapatos de Frio

Nossos sapatos não servem para o frio, invista em sapatos específicos para neve e temperaturas frias. Geralmente eles têm sola grossa de borracha para isolar a temperatura e revestimento interno.

Aprendi a lição este ano, na minha viagem para Londres em Março (peguei a pior nevasca dos últimos 20 anos, leia a história no post "Turistando em Nárnia").

Levei uma bota montaria de couro e sola de borracha, sem salto e um coturno tratorado de salto grosso pensando que era suficiente. A bota quase não usei, o pé congelava mesmo com 3 camadas de meia (meia calça fio 80 + meia normal + meia de lã). O coturno ajudou um pouco mais, mas mesmo assim não segurava não, meu pé doía de gelado e eu precisava interromper frequentemente o passeio ao ar livre e entrar em algum lugar para aquecer. A temperatura média era -5, com sensação térmica de -15 por causa do vento e da neve.


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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Álbum de Viagem: Turistando em Nárnia!

Greenwich
O destino da viagem deste ano era a Irlanda, para eu conhecer e meu marido rever Dublin, cidade onde morou e não visitava desde a sua volta em 2004.

No planejamento do roteiro, pesquisei a ida via algumas capitais próximas para fazer um stopover, já que não há vôos diretos entre o Brasil e a Irlanda. Para ir via Paris estava um pouquinho mais em conta, mas acabei optando por Londres porque ainda não conhecia esta linda capital.

Veja algumas dicas de stopover e como incluir uma cidade no seu passeio sem aumentar muito o custo da viagem neste post.

O roteiro era:
  • Londres - 26 - 28/2
  • Passeios: London Tower & Tower Bridge, avistar Westminster e o Big Ben, London Eye se desse vontade, caminhada pelas ruelas lindas do Covent Garden e uma passada no British Museum. Era o que, com sorte, daria tempo de ver, o resto ficaria para uma próxima visita.
  • Dublin - chegada 28/2 e partida 4/3
  • Passeio fechado para ir a Cliffs of Moher no dia 1/3
  • Milão - chegada 4/3 e partida para casa dia 7/3 à noite
O dia do embarque chegou rápido e partimos para a nossa aventura, sonhando com a beleza da "ilha esmeralda", as paisagens incríveis com ovelhinas pelo caminho, rever lugares, amigos e familiares.

Chegamos em Londres com um friozinho delícia e corremos para aproveitar ao máximo a nossa curta estada. No dia de seguir viagem, monitorando a chegada da pior frente fria dos últimos 20 anos, fomos para o aeroporto com a esperança de sair dali no limite do funcionamento dos aeroportos. Check in feito, malas despachadas, pensamos que ia dar, assim nos 45 do segundo tempo...mas nosso vôo foi cancelado.

Aguardamos enquanto víamos no painel os vôos sendo cancelados, um a um. Pegamos nossas malas de volta e a British Airways remarcou nosso vôo para um aeroporto mais distante que tinha ainda dois vôos ativos, o das 18h com lugar. Entramos num taxi preto daqueles típicos e partimos para Southend, um aeroportozinho pequeno a 70 km de distância, no meio do nada. Ao chegarmos lá nosso vôo já estava cancelado, e era o último...nos acomodariam em um hotel ali perto pra tentarmos novamente no vôo da manhã seguinte.

Uma multidão de pessoas do vôo anterior, incerteza, aeroporto sem calefação, as notícias dizendo que a nevasca ia cair sobre Londres naquela noite. A tia do meu marido em Dublin deu notícia de que o aeroporto por lá estava fechado no mínimo por dois dias.

Corvo na Tower of London
Tomamos a decisão de pegar um trem na estação ao lado e voltar pra Londres por nossa conta mesmo. Tínhamos passado um dia inteiro tentando partir e, se era para ficarmos presos pela neve, melhor que fosse no centro de Londres, que teria alguma opção de passeio. Tentei reservar um hotel com milhas, mas não era possível sem antecedência, então escolhi um hotel barato em um ponto diferente da cidade, de fácil acesso.

Já era noite quando chegamos na estação Saint Pancras e arrastamos nossas malas sobre um tapete branco que cobria as ruas. Fizemos check in e fomos jantar em um restaurante indicado pelo simpático recepcionista.

No dia seguinte, acordamos em Nárnia. Londres estava coberta de neve e ainda assim belíssima. Estávamos certos, era o melhor lugar para estarmos naquelas circunstâncias, pudemos passear pra todo canto e ver o que não tinha dado tempo: British Museum, Hyde Park, Greenwich. Greenwich estava mágica, com a paralização das escolas era dia de festa para a criançada (e muitos adultos) escorregando na neve em um misto de trenó com snowboard. No Old Royal Navy College vimos uma raposa entrando no edifício.

Demos uma passada no aeroporto para ver como estava a previsão, remarcaram nossos bilhetes para dali dois dias e pegamos uma carta da British com orientações sobre o que fazer nestas ocasiões, quais são as responsabilidades da Cia. aérea. Continuamos nosso passeio e fomos guardando comprovantes de despesa - de volta ao Brasil pedi reembolso de parte das despesas e fui atendida, é muito organizada a British Airways, apesar de algumas trapalhadas do pessoal do aeroporto. Foi ótimo reaver uma parte das despesas pois esta estada prolongada na cidade mais cara da Europa acabou estourando o orçamento!

Ao final, nossa viagem saiu ao contrário e o destino principal foi Londres, com direito a uma paisagem gelada incrível e uma passadinha em Dublin.

É importante ser flexível nestas ocasiões e se adaptar, por mais que estivéssemos frustrados pela impossibilidade de seguir para o nosso destino principal, mantivemos a calma e curtimos cada dia.
Remarcamos a Irlanda para a próxima ida à Europa!

Old Royal Navy College
Aprendizados da viagem: contornar os imprevistos sem desespero e controlar o stress, ter uma reserva financeira para encarar os imprevistos, investir em sapatos para neve, pois nem duas doses de vodka + uma sopa + meia de lã + tirar os sapatos e colocar os pés pertinho do aquecedor no banheiro do restaurante é o suficiente para descongelar os pés depois de caminhar em Nárnia!

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domingo, 14 de outubro de 2018

Organizando direitinho todo mundo viaja!


Os amigos me perguntam como eu consigo fazer regularmente um passeio ou viagem bacana sem gastar uma fortuna e a verdade é que é bem fácil, basta ter organização e objetivos bem definidos.

Traçar metas e objetivos vale para tudo na vida, inclusive para se divertir. Um passeio ou uma viagem sempre começa na nossa imaginação, e vai se tornando real pouco a pouco, conforme vamos planejando.

Planejar a viagem é bem divertido, mas um pouco trabalhoso, então o ideal é começar com antecedência para curtir cada detalhe com calma, sem atropelo.


Imagem Pixabay

Organizando uma Viagem desde o Começo

O primeiro passo é pensar nos destinos que você gostaria de conhecer e organizar uma lista de prioridades.

O segundo é estabelecer se você precisa de uma agência de viagens:
    • Comunicação é fundamental, então identificar quais idiomas você fala e quais idiomas são falados no local é essencial
    • Culturas muito diferentes também podem ser mais complicadas para se aventurar sozinho
    • Necessidades especiais, restrições alimentares e de locomoção, estado de saúde também são fatores que você precisa considerar antes de se aventurar pelo mundo sem o respaldo de guias especializados e o suporte de uma agência de viagens
    • Avalie o seu grau de autonomia e empreendedorismo e seja sincero, não é difícil organizar uma viagem mas nem todo mundo tem paciência suficiente

Planejamento Passo a Passo

Comece pela prioridade #1 para concentrar esforços no destino que você mais deseja visitar.

Anote tudo no formato que você preferir: tabela no computador, caderninho... você certamente vai achar muita informação útil para rever depois. 

Descubra quanto tempo você precisa para conhecer o destino e qual o investimento necessário.
Sugiro o seguinte roteiro de pesquisa para isso:
  1. Localize no Google Maps o país, cidade ou atração escolhida
  2. Como chegar, quais as opções existentes
  3. Tempo de viagem
  4. O que fazer 
  5. Onde ficar
Destinos turísticos costumam ter sites oficiais de turismo com muita informação concentrada no mesmo local, é uma boa forma de achar as respostas sem perder muito tempo. Faça buscas como “Parque Nacional Serra da Capivara” ou ”Eslovênia site oficial turismo” assim em português mesmo muitas vezes funciona. Analise o domínio e escolha o site oficial.

Interaja com viajantes nas redes sociais, blogs e sites, faça perguntas, viajantes costumam ser simpáticos e generosos dividindo informação!

Melhor Época para Visitar

Isso vai determinar a melhor data para você visitar o destino e também influencia nos custos para locais que são sazonais ou melhores em alta temporada. Lembre-se que alta temporada também significa lugares mais cheios de turistas e preços maiores de hospedagem, transporte e até alimentação.

Como Chegar

De carro: 
Procure custos de pedágio e calcule a gasolina que vai gastar.

De ônibus ou de avião: 
Pesquise preços de passagens em sites especializados ou oficiais (veja o post dicas para buscar e escolher passagens aéreas internacionais.)   

Se você tem flexibilidade de datas, vale a pena fazer várias buscas diferentes pois a variação de custos pode ser grande. Atenção para os custos reais: alguns sites colocam bem grande o preço da passagem e pequenininho o custo de taxas e impostos, procure pelo custo total e formas de pagamento disponíveis.

Onde Ficar

Pesquise as opções de hospedagem existentes e faixas de preço. Vale a mesma dica de passagens, fique atento para os custos de taxas e impostos, some tudo.
Cuidado ao buscar hotéis apenas pelo preço, ficar distante dos pontos que você irá visitar aumenta o tempo e o custo de transporte, observe a localização do hotel em relação aos pontos que você quer visitar.

O Que Fazer

Pesquise atrações e passeios e levante os custos com ingresso, transporte e guias.
O Trip Advisor é um bom aliado para explorar as atrações de uma cidade e contratar passeios guiados, eu uso muito e também faço perguntas para as pessoas que avaliam as atrações turísticas.
Anote os dias e horários de funcionamento, custo da entrada, como chegar.

Alimentação

Gastronomia também é cultura, pesquise a cozinha local para saber o que e onde experimentar.
Estimar custos de alimentação é um pouco difícil, na dúvida calcule o valor que você gastaria diariamente com a sua alimentação na sua cidade mesmo e converta para a moeda local, para servir de base. Lembre-se de contar todas as refeições, veja se o hotel ou pousada escolhido oferece café da manhã incluso na diária.

Custos Extras

Inclua no seu cálculo custos como:
  • Taxi, ônibus, trem ou metrô para ir e voltar do aeroporto, tanto na origem quanto no destino - para descobrir o custo no destino geralmente eu mando um email para o hotel onde vou me hospedar, eles sabem informar.
  • Gorgetas - mensageiros e camareiras de hotel e alguns outros tipos de serviço costumam ter salários mais baixos porque é praxe o visitante dar gorgeta. 
  • Compras - se você calcular e souber direitinho o custo da sua viagem, terá uma noção melhor de quanto poderá gastar em compras, evitando surpresas quando receber a fatura do cartão!
Compile a informação toda... et voilà você já sabe QUANDO, QUANTO, ONDE.

Elabore um Roteiro em 3 Passos

1. Pegue todas as anotações das atrações que você quer visitar e localize-as no mapa, a ideia é agrupar as atrações e passeios por proximidade

2. Divida o mapa pelo número de dias que você tem disponível, assim em cada dia você poderá explorar uma área

3. Revise os horários e dias de abertura de cada atração para definir por onde começar

Dicas:
  • Fique atento a previsão do tempo e tenha um plano B para os passeios ao ar livre, assim se chover você já sabe as alternativas possíveis
  • Seja realista na quantidade de atrações por dia, para não virar correria ou pior, deixar de ver justamente o que você mais queria
  • Lembre-se de contar com o tempo de deslocamento ida e volta e o tempo de pausa para refeições
  • Seja flexível, nem sempre o dia sai conforme o previsto, especialmente quando você viaja acompanhado
  • Envolva os acompanhantes da sua viagem na elaboração do roteiro para que todos saiam satisfeitos, as expectativas de cada um podem ser bem diferentes
Tudo pronto, agora é só arrumar as malas e partir para uma nova aventura!
Antes de arrumar a mala leia algumas dicas neste post.


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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Pé na Estrada: Passeio de 1 dia em Paranapiacaba

Visitar Paranapiacaba é viajar no tempo!

Esta adorável vila inglesa construída no final do século XIX pertence ao município de Santo André e fica a apenas 60km do centro de São Paulo, uma boa opção para bate e volta.

A vila nasceu em nas mãos do Barão de Mauá como base de apoio e moradia para os trabalhadores que implantaram a ferrovia por ali, parte da São Paulo Railway no trecho da Serra do Mar, a primeira ferrovia do Estado de São Paulo - inaugurada em 1867.

Conheça mais da história de Paranapiacaba.


Expresso Turístico CPTM

Como tudo por lá gira em torno da ferrovia, que tal ir de trem?
O CPTM Expresso Turístico parte da Estação da Luz aos domingos, às 8h30.

No site é possível ver a calendário situação dos trens, mas para comprar o bilhete é preciso comparecer na Estação da Luz, há um guichê especial fácil de encontrar. Programe-se com antecedência pois costuma ser concorrido.

Preço do bilhete ida e volta é R$ 50 com descontos progressivos para grupos de 2 a 4 pessoas.
Pagamento em dinheiro apenas.

A Vila 

Tombada desde 1987 a Vila de Paranapiacaba é composta de casinhas de madeira e o clima fica ainda mais inglês quando tem neblina - acontecimento corriqueiro no topo da Serra.

Há restaurantes, lojinhas, barzinhos e espaços dedicados à música e arte, especialmente durante o Festival de Inverno, que ocorre todo ano nos finais de semana do mês de Julho.

Museu Tecnológico Ferroviário

Localizado no pátio de manobras ao lado da linha que funciona atualmente, o museu reúne trens, vagões, peças e objetos.

O espaço é bem interessante, um pouco "largado" com alguns vagões ainda sem restauro que são tão incríveis quanto os já restaurados.

Envoltos na neblina estes vagões ficam com um ar fantasmagórico!

O ingresso tem valor acessível R$ 5,00 inteira.
www.abpfsp.com.br

Museu Castelinho

O casarão do engenheiro chefe Daniel Fox foi construído em um local estretégico para a supervisão dos trabalhos na ferrovia. Atualmente foi transformada em museu e é aberta à visitação, a casa em si já é uma graça e serve de mirante pois fica no alto de um morro.

Vá Preparado

O terreno é irregular e o piso é desnivelado, não indicado para pessoas com dificuldade de locomoção. Use calçado confortável e anti derrapante e vá preparado para subidas e descidas.
Paranapiacaba fica no topo da Serra então o clima varia bastante durante o dia e geralmente é úmido.

Ir de Carro

É fácil e prático mas não é permitido entrar na vila. Há um estacionamento próximo com serviço de traslado.


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Enoturismo em SP: Espírito Santo do Pinhal

Ao mesmo tempo em que o brasileiro está tomando mais gosto por vinhos, o vinho nacional anda ganhando qualidade e espaço. Espírito Santo do ...